Para ser louco não precisa atirar pedra,
rasgar dinheiro ou degustar excremento;
ter os neurônios em constante sofrimento
é a razão em que minha loucura medra.
Sinto, às vezes, o meu ego pouco a pouco
se definhando em reflexos da vida,
sem os buscar; situação indefinida
faz-me pensar, se é que penso! que sou louco.
Raciocino; sei! não sou psicopata;
busco entender o que o cérebro relata,
ou sou? e a mim mesmo engano?
Acho que não! assim o meu raciocínio
por certo estaria em declínio
e eu seria verdadeiramente insano.
(09/fevereiro/2011)