sábado, 30 de abril de 2011

DIA DO TRABALHO

D ia primeiro de maio
I ncita o trabalhador
A proclamar seu valor.

D e que valor se assunta?
O trabalhador pergunta!

T endo as mãos calejadas
R etratando as jornadas
A que foi submetido!...
B ravejar não faz sentido
A omissão continúa;
L egal até ser paspalho
H oje eu vou levar pra rua
O grito "viva o trabalho".


(Carlos Celso Uchoa Cavalcante-30/04/2011)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

SIUZE DAVANZO

S orriso meigo, face angelical
I magem singular da natureza
U nção da minha expressão verbal
Z íngaro, se o fosse, com certeza
E ntonaria este acróstico em madrigal

D elineantes, teus cabelos lisos
A tua tez macia, aveludada
V olúpia do teu ser é deflagrada
A arrancar de mim meios concisos
N a ênfase desses meus termos precisos
Z elosos dessa beleza emanada
O nde teu corpo inteiro mostra visos.


Carlos Celso-CARCEL (21/abril/2011)

terça-feira, 19 de abril de 2011

ENTUSIASMO

Carlos Celso-CARCEL (19/abril/2011)

Essa imaginação no invisível
vendo-a perto sem estar aqui
o cheiro inebriante que senti
fez esse meu momento indescritível!

Usei meu tato para procurar-te
mas me perdi num imenso vazio
inerte o meu ser ficou sombrio
no âmago por não poder tocar-te.

Um oceano se abriu de repente
e entre as ondas dessa ilusão
eu imergi meu todo incoerente!

Pensei haver lavado tudo enfim
mas uma ferida no meu coração
faz que ainda eu permaneça assim.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

UM SONHO

Carlos Celso-CARCEL (15/abril/2011)

Dormia...
quando te vi irradiante, bela,
semblante sério, debruçada à janela
daquela casa simples,
naquela rua simples,
numa cidade simples
onde eu passava.

Pasmava!...

Senti perder as forças do andar
com passos lentos comecei vagar
naquele ambiente tão singelo
onde tudo era belo!
talvez, ali, fosse a nascente da natura;

Tua candura...
sutilmente da tua face morena
irmanada ao aroma da açucena
emanava...
embriagava
no suave deleite do meu sonho

Suponho!
que não há nada mais lindo
estavas séria
imagino-a sorrindo
não pude ver porque quando tentei
chegar a ti
então me acordei
desta viagem
do meu insólito sonho.

domingo, 3 de abril de 2011

MEU CIRCO

Carlos Celso-CARCEL (03/abril/2011)

Armei meu corco ao te conhecer,
tornei-me, então, em um palhaço;
faltou talento, hoje meu cansaço,
dentro do nada, faz-me perceber.

A descendência formou a platéia,
vasta até, que a tudo assistiu
em um passado rude que auferiu,
a mim, somente mágoa e cefaléia.

Interesseira! fui um imbecil
no meu bom senso, transformei-me em vil
palhaço que nem teve picadeiro.

Um circo imaginário que desaba
com uma vida que aos poucos se acaba
leva também meu amor verdadeiro.