terça-feira, 26 de março de 2013

ACRÓSTICO PARA MEU FILHO (Carlos Celso Uchôa Cavalcante)


ACRÓSTICO PARA MEU FILHO

A estrada da vida é muito extensa
L ado a lado estão as opções
V eemência das nossas decisões
A mostrar-se na natureza imensa
R asteando as coisas que se pensa
O fertando-as aos nossos corações.

C ertamente verás um infinito
E m caminhos a serem percorridos
L aureando um futuro bem bonito
S oberanos desejos auferidos
O porvir que te espera inaudito.

U rgirão na bravura dos desejos
C ircunstâncias que te farão ditoso
H averá aos teus olhos mil lampejos
O teu ego te fará virtuoso
A galgar os degraus dos teus ensejos.

C ercarás com vitórias teu espaço
A uferindo a felicidade plena
V iverás no futuro a bela cena
A fazer-me feliz com teu abraço
L aureando um velhinho em seu cansaço
C om orgulho e feliz por ser teu pai
A imagem do herói que já se esvai
N ão esquece de quando eras criança
T udo teu tem guardado na lembrança
E enquanto viver dela não sai.

N esses versos que fiz como conselho
E a ti dediquei querido filho
T e contempla fazendo-os de espelho
O rganiza tua vida com esse brilho.


                                       (26/março/2013)
                            Carlos Celso Uchoa Cavalcante

segunda-feira, 25 de março de 2013

O IRREAL (Carlos Celso Uchôa Cavalcante-25/março/2013)


O IRREAL

(Carlos Celso Uchôa Cavalcante-25/março/2013)


Vi um castelo cuja estrutura
Não suportando o peso da mentira
Onde o afeto transformou-se em ira
Desmoronar ao solo da amargura.

Vi um castelo cujo arquiteto
Incauto entregar-se aos seus traços
Quando tentou com amor em seus abraços
Edificar e viu ruir completo.

Vi um castelo onde a falsidade
Caracterizando-se sustento
Não suportou o peso da verdade.

Vi um castelo quando o descarte
Do verdadeiro amor, de modo lento,
O destruiu por força de um aparte

sexta-feira, 8 de março de 2013

VIVA O DIA DA MULHER (Carlos Celso Uchôa Cavalcante=08/março/2013)


VIVA O DIA DA MULHER

(Carlos Celso Uchôa Cavalcante-08/março/2013)


Cedinho, já acordado, mas ainda sobre o leito,
Senti lá dentro do peito reflexões do passado,
Tempo em que fui namorado, ainda havia respeito,
Tempo em que um amor perfeito, nos fazia apaixonado.


Levantei fui ao terraço, vi a caqueira florida,
Lá nas flores vi a vida quando envolvido em abraço
Carinhosa em seu regaço punha-me a mãe querida
Com ternura proferida, prazerosa, sem cansaço
.

Logo ao lado avistei com um olhar indeciso
A esboçar um sorriso a mulher que desposei
Das nossas filhas lembrei naquele instante preciso.


Essa belíssima imagem que todo homem requer,
Não importa onde estiver, receba minha homenagem,
Sincera, sem maquiagem, VIVA O DIA DA MULHER.




domingo, 3 de março de 2013

MENTIR! (Carlos Celso Uchôa Cavalcante-01/março/2013)


MENTIR!

(Carlos Celso Uchôa Cavalcante-01/março/2013)


Mentir!
É maquiar-se e andar na chuva,
Repudiar os belos dons da vida,
É caminhar num beco sem saída,
É por a mão, já suja, em uma luva.

Mentir!
É alçar voo mesmo sem ter asa,
É iludir-se com as coisas fúteis,
É não olhar os bens que lhes são úteis,
É não priorizar a própria casa.

Mentir!
É omitir solidariedade,
É não sentir-se como criatura,
É não primar a própria compostura,
Ser irreal, viver na falsidade.

Mentir!
Comparativamente é uma finta,
É uma ação que em teu ser reluta,
Tu não enganas só a quem te escuta,
Também a ti, portanto, assim, não minta.