sábado, 2 de agosto de 2014
quarta-feira, 28 de maio de 2014
BELEZAS DO PASSADO (Carlos Celso Uchoa Cavalcante=28/maio/2014)
BELEZAS DO PASSADO
(Carlos Celso Uchoa
Cavalcante=28/maio/2014)
Quanta saudade eu sinto da
vitrola
Em que ouvia as belas
cantigas
Intérpretes de músicas
antigas
Desfilando suas vozes, a
radiola.
Simplicidade, doce
romantismo,
Suavidade que envolvia o
ego,
Nostálgica lembrança à
qual me entrego,
Vivência imaginária do
lirismo.
O tempo passa, mas deixa
gravado,
Em nossa mente, em pequeno
espaço,
Belezas que vivemos no
passado.
São pequeninas doses de
emoção
Figurativamente um regaço
Repouso de um saudoso
coração.
segunda-feira, 26 de maio de 2014
ÔNTEM (Carlos Celso Uchoa Cavalcante=26/maio/2014)
ÔNTEM
(Carlos Celso Uchôa
Cavalcante=26/maio/2014)
Enviei cartas quando
estive ausente
Coloquei flores dentro do
envelope
Devaneei, estarmos a
galope,
Em um corcel de amor, em
minha mente.
Mesmo acordado eu sonhei,
deveras,
Até fui príncipe
conquistador
A recitar poemas de amor,
Das estações, fiz todas,
primaveras.
Um romantismo próprio de
um passado
Que permanece a viver
comigo
Nas emoções do peito
envelhecido.
Na convivência, hoje, lado
a lado,
A grande porta fez-se um
postigo
A nos mostrar o quase
esquecido.
segunda-feira, 19 de maio de 2014
VÊ-SE (Carlos Celso Uchoa Cavalcante=19/maio/2014)
VÊ-SE
(Carlos Celso Uchoa
Cavalcante=19/maio/2014)
Onde o dinheiro é
priorizado
Para soltar bandido por fiança
Politizar por meio de
lambança
Na amplidão do
significado.
Onde a democracia
mentirosa
Cria conceitos diferenciados
Separatistas ou alienados
Mescla a massa em ação
jocosa.
Onde o tudo se transforma
em nada
Honestidade é coisa do
passado
Educação ganhou outro
sentido.
Infelizmente vê-se
retratada
Uma aquarela, onde
ampliado,
Mostra um gigante hoje
combalido.
domingo, 27 de abril de 2014
MEU FILHO ADOLESCENTE (Carlos Celso Uchoa Cavalcante=27/abril/2014)
MEU FILHO ADOLESCENTE
(Carlos Celso Uchoa
Cavalcante=27/abril/2014)
Outrora foi diferente
Chamavas-me de papai
Dos tempos idos não sai
Lindas lembranças da
mente.
Apenas por pai me chamas
Depois de um pouco
crescido
Mudastes filho querido!
Mas eu sei que tu me amas.
Hoje em tua adolescência
Entre tantas fantasias
Mudou nossa convivência.
Já não sigo os passos teus
Porém em todos meus dias
Entrego-te às mãos de
Deus.
NOSSO CASAMENTO (Carlos Celso Uchoa Cavalcante=17/abril/2014)
NOSSO CASAMENTO
(Carlos Celso Uchoa
Cavalcante=17/abril/2014)
Éramos apenas os dois
Você e eu começando
Carinhosamente amando
A prole veio depois.
Quatro filhos, duas
filhas,
Quatro netos, sete netas,
São dádivas prediletas
Nosso mundo em maravilhas.
Uma semente da planta
À qual chamam casamento
Germinou, cresceu e
encanta.
Hoje cantamos ufanos
Felicitando o momento
Nascido há quarenta anos.
DECLÍNIO (Carlos Celso Uchoa Cavalcante=16/abril/2014)
DECLÍNIO
(Carlos Celso Uchoa
Cavalcante=16/abril/2014)
Chuvas caíram e ventos
passaram,
Um horizonte lindo eu sempre
vi,
Com o tempo, em meus
sonhos, então cresci,
Plantas floriram e outras
murcharam.
O que outrora foi
simplicidade
Transformou-se, com o
tempo, em modernismo,
Ganância, incoerência,
egoísmo,
A decadência da
humanidade.
Hoje reflito e penso nos
meus,
Os descendentes que aqui
ficarão,
Mas lembro-me que Deus é o
mesmo Deus.
Então, vejo à mercê uma
mesa farta,
De bênçãos, para os dias
que virão,
Onde desejo estar antes
que parta.
LEMBRANÇA DO RÁDIO )Carlos Celso Uchoa Cavalcante=15-abril/2014)
LEMBRANÇA DO RÁDIO
(Carlos Celso Uchoa
Cavalcante=15/abril/2014)
Lembro o rádio que
antigamente
Sonorizava a vida com
ternura
As músicas românticas com
doçura
Devaneavam os corações da
gente.
Lembro o rádio, sério, sem
malícia,
Que antigamente sem fantasiar
Propunha-se apenas
informar
Realidade em forma de
notícia.
Lembro o rádio em meu
saudosismo
Quando chorei e ri de
alegria
Pelas canções de amor e
romantismo.
Lembro o rádio que lá no
passado
Nos reencontros ou na
nostalgia
Era refúgio do apaixonado.
VIVÊNCIA (Carlos Celso Uchoa Cavalcante=05/abril/2014)
VIVÊNCIA
(Carlos Celso Uchoa
Cavalcante=05/abril/2014)
Abri a porta, era
madrugada,
Ergui a vista, olhei para
o céu,
E vi descortinar-se o
lindo véu
Que já me mostrava à
alvorada.
Dentro de mim pulsou com
alegria
Um coração que já
envelhecido
Fez-me devanear um tempo
ido
Uma felicidade em
nostalgia.
Saudade dos primórdios de
um passado
Reflexos reais de um
presente
Anseios de um devir
inacabado.
Mas o supremo Deus que nos
assiste
Derrama a sua graça
onipotente
Sobre a vida que feliz
persiste.
segunda-feira, 24 de março de 2014
UM PREGADOR (Carlos Celso Uchoa Cavalcante=19/março/2014)
UM PREGADOR
(Carlos Celso Uchoa
Cavalcante=19/março/2014)
Pisei na lama, quase fui
ao solo.
A tropeçar em coisas que
não via
Andei errante sem ter
alegria;
Nas coisas vãs pensava
achar consolo.
Na imensidão do mundo vi
ofertas
Convidativas ao vulgar prazer
E a minha ignorância do
saber
Levava-me pra longe dos
alertas.
Porém um dia de modo
imprevisto
Surgiu alguém de onde eu
não sei
E começou a me falar de
Cristo.
Falou-me de um verdadeiro
amor,
De um caminho do qual me
esquivei,
Trouxe ao meu ego, a paz,
um pregador.
terça-feira, 4 de março de 2014
DÁ-ME VITÓRIA (Carlos Celso Uchoa Cavalcante=03/março/2014)
Oh! Deus de todas as causas,
a minha alma combalida
sente a dor da ferida
que martiriza sem pausas.
Mais uma vez te suplico
por tua misericórdia
perdoai minha discórdia
nas transgressões que pratico.
Sei que o ero me exime
de fortaleza e coragem
daí o mau me oprime.
Mas exalto à tua glória
a contemplar tua imagem,
para te pedir vitória.
a minha alma combalida
sente a dor da ferida
que martiriza sem pausas.
Mais uma vez te suplico
por tua misericórdia
perdoai minha discórdia
nas transgressões que pratico.
Sei que o ero me exime
de fortaleza e coragem
daí o mau me oprime.
Mas exalto à tua glória
a contemplar tua imagem,
para te pedir vitória.
TUA GRAÇA (Carlos Celso Uchoa Cavalcante=04/março/2014)
TUA GRAÇA
(Carlos Celso Uchôa
Cavalcante=04/março/2014)
Dá-me, Senhor, tua graça!
Sustém firme a minha mão,
Bani a tribulação
Tira de mim a desgraça!
Reveste-me da couraça
Dessa fé intransponível,
Faz-me um ser invencível
À extorsão, à trapaça!
Livra-me da investida
Traiçoeira do inimigo,
Abençoa a minha vida!
Com tua proteção vasta
A irmanar-se comigo
Só tua graça me basta.
domingo, 23 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
ROGO (Carlos Celso Uchoa Cavalcante-20/fevereiro/2014)
ROGO
(Carlos Celso Uchoa
Cavalcante=20/fevereiro/2014)
Quando será, meu Deus, que
vou morrer?
Sinto-me frágil, já quase
não suporto,
Invariavelmente me
comporto
Nos pensamentos a me
absorver.
Eu sei, meu Deus, que a
vida é uma batalha,
Onde o confronto com a
realidade
Repete-se robusto de
maldade
Trazendo à nossa aorta uma
navalha.
Nasci, cresci, envelheci,
lutei,
Bem mais venci na vida,
sem alarde,
Hoje, meu sabre, nem usar
eu sei.
Não quero que me ceife a
comoção,
Não quero aliciar ato covarde,
Os meus desígnios eu ponho
em tua mão.
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
SER TEU POETA (Carlos Celso Uchoa Cavalcante=19/fevereiro/2014)
SER TEU POETA
(Carlos Celso Uchoa Cavalcante=19/fevereiro/2014)
Sou teu poeta e pra ti declamo
Na singeleza desse meu versejo
Estrofes que exprimem meu desejo
De tê-la, sempre, em meu amor profano.
Sou teu poeta, tu és as poesias,
Que pouco a pouco nascem dos meus versos
E leva-me a tantos universos
A confrontar-me com as fantasias.
Sou teu poeta e tu és minha musa
Impertinente, sedutora e bela,
Doce veneno que não se recusa.
Enclausurado num caminho sem meta
Faço da vida uma aquarela
Imaginária em ser teu poeta.
ÉBRIO DE AMOR (Carlos Celso Uchoa Cavalcante=11/fevereiro/2014)
ÉBRIO DE AMOR
(Carlos Celso Uchoa
Cavalcante=11/fevereiro/2014)
Ainda não caí, mas me
embriago,
Fugindo da cruel decepção,
Tentando afogar a ilusão
Que impuseste e comigo
trago.
Quem sabe? Algum dia, ao
cair,
Eu possa novamente
levantar
E sobre essa agonia de te
amar
No impossível, eu venha a
refletir.
Há dúvidas! Porque te
contradizes?
No teu amor não vejo
sensatez,
Sonhei, por nós, podermos
ser felizes.
Agora vens a me
questionar,
Humilhas-me na minha
embriaguez
Cobrando-me amor sem me
amar.
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
ESTAR NO SERTÃO (Carlos Celso Uchoa Cavalcante=31/janeiro/2014)
ESTAR NO SERTÃO
(Carlos
Celso Uchoa Cavalcante=31/janeiro/2014)
A
sinfonia ecoava
Nos
espaços do arvoredo
Um
musical sem segredo
Brindava
o sol que raiava.
A
aurora anunciava
O
nascer de um novo dia
Em
profusa alegria
A
passarada cantava.
A
bicharada exultava
As
plantas parem rir
Era
um clima de emoção.
Eu
assim deliciava
Em
cada o porvir
Do
meu estar, no sertão.
PÓS-IDA (Carlos Celso Uchoa Cavalcante=31/janeiro/2014)
PÓS-IDA
(Carlos
Celso Uchoa Cavalcante=31/janeiro/2014)
Que
reciclem minha vida
Através
dos pobres versos
Dos
meus tantos universos
Depois
da minha partida.
Pus
às avessas meu ser
Através
das frases ditas
Mesmo
feias ou bonitas
Elas
vão permanecer.
Assim,
depois que me for,
Resgatem
tudo de mim
Que
são pedaços de amor.
Quero
que os versos que fiz
Não
tenham jamais um fim
Seja
meu rastro feliz.
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
ETERNA AMADA (Carlos Celso Uchoa Cavalcante=30/janeiro/2014)
ETERNA
AMADA
(Carlos
Celso Uchôa Cavalcante=30/janeiro/2014)
Tanto,
romances vivi,
Enganando-me
que amava
Porém
na mente guardava
Você
que nunca esqueci.
Só
agora percebi
Ao
rabiscar meu versejo
Que
ao tempo em que não te vejo
Na
ilusão resisti.
Despercebido
fingi
Ser
feliz em uma vida
De
dolência disfarçada.
Mas,
pungente, dor senti,
A
dizer-me que és querida
E
minha eterna amada.
ANSEIOS (Carlos Celso Uchoa Cavalcante=30/janeiro/2014)
ANSEIOS
(Carlos
Celso Uchôa Cavalcante=30/janeiro/2014)
Já
não são mais devaneios
As
lembranças que me afligem
São
pensamentos que exigem
Satisfazer
meus anseios.
Mas
um passado ingrato
Ficou
pra trás com quem amo
Hoje
só brado o reclamo
No
meu desejo insensato.
Amamo-nos
ternamente
Com
a vida rimos felizes
Por
tudo que ela auferiu.
Quem
sabe? Ela também sente,
As
lembranças, as matizes,
De
um castelo que ruiu.
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