FRUSTRAÇÃO DE UM BARDO
(Carlos Celso Uchoa Cavalcante=18/julho/3013)
Era inverno! A noite fria
entrava na madrugada,
No céu, a lua acanhada me
inspirava poesia,
Era tudo que eu queria
para saudar minha amada,
No entanto não fiz nada,
pois logo chegou o dia.
A aurora anunciava o sol
se aproximando,
Meu coração delirando
dentro de mim marejava,
A seresta que almejava foi
de mim desvencilhando
Meu violão reclamando
acordes que não tocava.
Talvez, para ter coragem,
primeiro visitei bares,
Saí depois a lugares onde
via tua imagem
Que era apenas miragem aos
meus efeitos vulgares.
Efeitos da embriaguez que
me deixou aturdido
Completamente perdido já
com pouca lucidez
Deixando em plena nudez todo
meu tempo perdido.