CONDENAÇÃO
(Carlos Celso Uchoa Cavalcante-27/fevereiro/2013)
Pensei que meu coração
tivesse fechado a porta
Hoje nem mais isso importa,
eu sou refém da paixão,
Vivo em constante ilusão,
não sei como o ser suporta,
Só sei que quem me
conforta é essa esperança em vão.
O que fora fantasia buscou
a seriedade
E deixou sem piedade fazer
em mim moradia
Trocando a minha alegria Por
essa cruel saudade
Esse amor que é só
maldade, percussor com a nostalgia.
Às vezes tento fugir, mas
navego em devaneio,
Na frivolidade creio que
me possas ressarcir
Desse amor que faz pungir
o meu ego em louco anseio.
Mas ressarcir de que
jeito? Se em ti não há amor,
Só ofereceste a dor que já
nem cabe em meu peito,
Sou hoje só um sujeito
condenado a sofredor.