segunda-feira, 23 de agosto de 2010

INOLVIDÁVEL

Carlos Celso-CARCEL (23/agosto/2010)

Despertei; era ainda madrugada!
perdí o sono, não dormí mais;
transitava em minha mente madrigais,
em cada tema, eras tu, a fada.

Cabelos negros que esvoaçavam,
olhos luzentes de uma cor castanha,
lábios robustos, sedução tamanha,
estrelas tua face iluminavam.

Tu não estavas, mas... assim te via;
um extase total me envolvia
que eu nem sei se me desvencilhou.

Ainda vejo-te a todo instante
a emanar beleza exuberante;
doce enlevo que em mim ficou.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

AMOR OCULTO

Carlos Celso-CARCEL (Pernambuco-10/agosto/2010)

Pactuamos por um tempo extenso
a inocência dela me excitava
ela dizia que não me amava
repudiando o meu amor imenso.

Saudosamente lembro do passado
Quando meus olhos a buscar os seus
já os achava procurando os meus
e no teu rosto um riso disfarçado.

A timidez, não sei! ou omissão
trancava a porta do teu coração
e não deixava o amor transitar.

Mas a amei deveras, com ternura,
ela, também, repleta de candura
no seu silêncio pode me amar.

UTOPIA

Carlos Celso-CARCEL (Pernambuco-09/agosto/2010)

O pensamento ajardinava minha mente;
exuberantes flutuavam flores,
tons fascinantes, suaves odores,
um colibrí a beijá-las veemente.

Era suspenso, segurado ao nada;
um belo panorama que pairava
sobre a imaginação que eu criava
extático na beleza impregnada.

Mesmo acordado, este sonho intenso
fez florescer em mim e hoje penso,
ah! se não fosse tudo imaginário...

Dessa jardinagem inaudita
eu colheria a flor mais bonita
para te dar no teu aniversário.