sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

ROGO (Carlos Celso Uchoa Cavalcante-20/fevereiro/2014)

ROGO

(Carlos Celso Uchoa Cavalcante=20/fevereiro/2014)


Quando será, meu Deus, que vou morrer?
Sinto-me frágil, já quase não suporto,
Invariavelmente me comporto
Nos pensamentos a me absorver.

Eu sei, meu Deus, que a vida é uma batalha,
Onde o confronto com a realidade
Repete-se robusto de maldade
Trazendo à nossa aorta uma navalha.

Nasci, cresci, envelheci, lutei,
Bem mais venci na vida, sem alarde,
Hoje, meu sabre, nem usar eu sei.

Não quero que me ceife a comoção,
Não quero aliciar ato covarde,

Os meus desígnios eu ponho em tua mão.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

SER TEU POETA (Carlos Celso Uchoa Cavalcante=19/fevereiro/2014)

SER TEU POETA

(Carlos Celso Uchoa Cavalcante=19/fevereiro/2014)


Sou teu poeta e pra ti declamo
Na singeleza desse meu versejo
Estrofes que exprimem meu desejo
De tê-la, sempre, em meu amor profano.

Sou teu poeta, tu és as poesias,
Que pouco a pouco nascem dos meus versos
E leva-me a tantos universos
A confrontar-me com as fantasias.

Sou teu poeta e tu és minha musa
Impertinente, sedutora e bela,
Doce veneno que não se recusa.

Enclausurado num caminho sem meta
Faço da vida uma aquarela
Imaginária em ser teu poeta.


ÉBRIO DE AMOR (Carlos Celso Uchoa Cavalcante=11/fevereiro/2014)

ÉBRIO DE AMOR

(Carlos Celso Uchoa Cavalcante=11/fevereiro/2014)


Ainda não caí, mas me embriago,
Fugindo da cruel decepção,
Tentando afogar a ilusão
Que impuseste e comigo trago.

Quem sabe? Algum dia, ao cair,
Eu possa novamente levantar
E sobre essa agonia de te amar
No impossível, eu venha a refletir.

Há dúvidas! Porque te contradizes?
No teu amor não vejo sensatez,
Sonhei, por nós, podermos ser felizes.

Agora vens a me questionar,
Humilhas-me na minha embriaguez

Cobrando-me amor sem me amar.