Carlos Celso Uchoa Cavalcante (17/março/2012)
Madrugada!... levanto-me, assustado
vou ao terraço, observo a rua,
tudo é deserto... realidade crua,
nada se ver, oculta o infestado!
Alienação no próprio lar,
prisioneiro, refém do receio,
já vítima do dono do alheio,
noites insones, vigília singular.
Longos períodos onde roubo, furto
são preteridos; chamam profissão!
ganham espaço aumentando o surto.
Mas... na realidade desse enredo
o coadjuvante é um ladrão
que a nada teme e infeste o medo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário