Carlos Celso Uchoa Cavalcante
(08/abril/2012)
Abortamos, os dois, nossas idéias,
deflagramos no tempo as epopéias,
a infância que adultos nós vivemos;
crescemos?...
Devaneios se foram, nós ficamos
à mercê do holocausto, aqui estamos
contemplando o ruir de um castelo...
tão belo!
O amor que outrora nos uniu
foi se fragilizando, sucumbiu,
só ficaram lembranças de um passado
alado.
A reciprocidade afugentada
pela desunião desenfreada
assistiu a um mundo que inundou
findou...
E agora? vivemos lado a lado
sem amor; sem amar, sem ser amado
a mirar-se no espelho da desdita
maldita!
Um comentário:
Tempo, sentimento e vazies humana... Tudo está sendo questionado e pensado neste Poema. O senhor é um Mestre!
Postar um comentário