DESCASO
(Carlos Celso Uchoa Cavalcante)
24/set/2012
As amarras que me prendem
Não são algemas, nem
laços;
Eu sinto soltos meus
braços
Que de nada se defendem.
São Amarras abstratas
Impostas pelos poderes
Cobrando só meus deveres
De formas tão insensatas.
Trabalhei desde criança
Alimentando esperança
Num futuro de progresso!
Envelheci, com tristeza,
Hoje eu amargo incerteza
Dos deveres de um congresso.
3 comentários:
Belo grito amigo.
Sei bem o que é isto.
Otima construção Carlos.
Abraço amigo.
Velho Poeta! Sempre dando-nos bons poemas para sentir ou pensá-los... Agora, tu usas o gênero para protestar. Quando eu me tornar um poeta, quero ter a tua destreza.
Verdade bem versejada e lúcida!
Beijos.
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