sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

ROGO (Carlos Celso Uchoa Cavalcante-20/fevereiro/2014)

ROGO

(Carlos Celso Uchoa Cavalcante=20/fevereiro/2014)


Quando será, meu Deus, que vou morrer?
Sinto-me frágil, já quase não suporto,
Invariavelmente me comporto
Nos pensamentos a me absorver.

Eu sei, meu Deus, que a vida é uma batalha,
Onde o confronto com a realidade
Repete-se robusto de maldade
Trazendo à nossa aorta uma navalha.

Nasci, cresci, envelheci, lutei,
Bem mais venci na vida, sem alarde,
Hoje, meu sabre, nem usar eu sei.

Não quero que me ceife a comoção,
Não quero aliciar ato covarde,

Os meus desígnios eu ponho em tua mão.

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