sábado, 31 de outubro de 2009

TUA PRESENÇA

(Carlos Celso-CARCEL)


Lembro-me, agora, que contamos juntos
as piruetas que a vida faz,
eras adulto, porém, eu rapaz
mas não influía nos assuntos.

Bem mais astuto nos assuntos sérios
dizias, filho! como assim tratavas
e eu atento via que falavas
no decorrer, das coisas, sem mistérios.

Hoje, aqui não mais te posso ver,
porém, a mente faz que eu possa ter
tua lembrança viva em minha frente.

Tua matéria jaz em um sepulcro,
não sei se a morte tem com isto lucro,
porque... estás ainda entre a gente.


(Alusivo ao poeta/professor/filósofo, postumamente, WALDEMAR CORDEIRO)

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