quarta-feira, 11 de agosto de 2010

AMOR OCULTO

Carlos Celso-CARCEL (Pernambuco-10/agosto/2010)

Pactuamos por um tempo extenso
a inocência dela me excitava
ela dizia que não me amava
repudiando o meu amor imenso.

Saudosamente lembro do passado
Quando meus olhos a buscar os seus
já os achava procurando os meus
e no teu rosto um riso disfarçado.

A timidez, não sei! ou omissão
trancava a porta do teu coração
e não deixava o amor transitar.

Mas a amei deveras, com ternura,
ela, também, repleta de candura
no seu silêncio pode me amar.

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