terça-feira, 30 de abril de 2013

ANOMALIA (Carlos Celso Uchôa Cavalcante=29/abril/2013)


ANOMALIA

(Carlos Celso Uchôa Cavalcante=29/abril/2013)


Cedinho quando desperto e permaneço no leito
Sinto lá dentro do peito um grande portão aberto
Aos pensamentos me oferto e em alguns me deleito
Mas não concluo proveito tudo aquilo é incerto.

São devaneios que a vida oferece sem cobrar
Fazendo-nos recordar uma trajetória ida
Às vezes quase esquecida na memória a vagar
Insistindo em habitar onde não tem mais guarida.

Levanto-me e atento vou buscar transparecer
Das lembranças esquecer indo de encontro ao vento
Sinto a brisa como alento e assim consigo esquecer.

Finjo estar entretido com afazeres do dia
Mas estando à nostalgia o meu ser submetido
De nada estou esquecido chamo a isso anomalia.

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