VERGONHA
(Carlos Celso Uchoa
Cavalcante=12/julho/2013)
O tempo
nunca parou, quem parou sei que foi eu,
Quem tantos
anos viveu e vê que o mundo mudou,
A humildade se acabou, a arrogância cresceu,
Foi só o que
aconteceu, o meu ser se envergonhou!
Sou do tempo
em que o jovem por senhor tratava o adulto,
Hoje tratam
com insulto e picuinhas promovem,
Com mais
nada se comovem, a lei lhe garante indulto,
Em meio a
tanto tumulto suas culpas absolvem.
Chamam a
isso progresso, modernismo, evolução,
Mas tenho a
concepção que tudo isso é egresso
Razão porque
me estresso e fujo à minha razão!
É triste
quando a rotina foge do que a gente sonha
A decepção
medonha ofusca nossa retina
Por isso
atrás da cortina me escondo dessa vergonha!
Nenhum comentário:
Postar um comentário