MINHA POTRA
(Carlos Celso Uchôa Cavalcante=04/outubro/2013)
Esbelta
potra de belo trotar,
Anca
robusta, sempre que a vejo,
Sinto-me
louco para cavalgar
Sobre
esse dorso, cheio de desejo.
Suavemente
alisar-te a crina
Fazer
sentires as carícias minhas
Chamar-te,
com carinho, de menina,
Criar
volúpias, mesmo que mesquinhas.
Vejo-te
assim, nos doces devaneios,
Nas
fantasias que a mente cria
A
abortar os meus febris anseios.
Se
cavaleiro não posso domá-la,
Quisera,
minha potra, algum dia,
Como
teu potro, eu puder amá-la.
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