Carlos Celso-CARCEL (03/agosto/2010)
Na transparência dessa roupa fina
que te envolve, o pecado exulta,
vem aos meus olhos, me excita, insulta
através dos belos traços de menina.
Sinto hesitar a minha compostura
fragilizando-me, contemplo a tua tez
onde já sinto em tua timidez
meu desvairar pela agressão dessa candura.
Nessa miragem sinuosa do complexo,
oh! quanto é lindo o teu côncavo, o teu convexo
a misturar-se com a inocência tua.
O monumento de uma mulher bela
enfatizado nessa aquarela,
deixa-me atônito, vê-la, assim... nua.
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Visite o áudio:
http://youtu.be/Mwgpw6ozDHs
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