domingo, 3 de abril de 2011

MEU CIRCO

Carlos Celso-CARCEL (03/abril/2011)

Armei meu corco ao te conhecer,
tornei-me, então, em um palhaço;
faltou talento, hoje meu cansaço,
dentro do nada, faz-me perceber.

A descendência formou a platéia,
vasta até, que a tudo assistiu
em um passado rude que auferiu,
a mim, somente mágoa e cefaléia.

Interesseira! fui um imbecil
no meu bom senso, transformei-me em vil
palhaço que nem teve picadeiro.

Um circo imaginário que desaba
com uma vida que aos poucos se acaba
leva também meu amor verdadeiro.

Nenhum comentário: