sexta-feira, 15 de abril de 2011

UM SONHO

Carlos Celso-CARCEL (15/abril/2011)

Dormia...
quando te vi irradiante, bela,
semblante sério, debruçada à janela
daquela casa simples,
naquela rua simples,
numa cidade simples
onde eu passava.

Pasmava!...

Senti perder as forças do andar
com passos lentos comecei vagar
naquele ambiente tão singelo
onde tudo era belo!
talvez, ali, fosse a nascente da natura;

Tua candura...
sutilmente da tua face morena
irmanada ao aroma da açucena
emanava...
embriagava
no suave deleite do meu sonho

Suponho!
que não há nada mais lindo
estavas séria
imagino-a sorrindo
não pude ver porque quando tentei
chegar a ti
então me acordei
desta viagem
do meu insólito sonho.

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