Carlos Celso-CARCEL
Minha casa é uma casa modesta
numa vila onde há outras casas,
madrugada, escuto as asas
a baterem e os cantos em festa.
São as aves das casas vizinhas
que felizes despertam de novo,
eu não posso saber se o povo
passam horas assim como as minhas.
Acordado, sozinho, sem sono
eu me sinto em total abandono
pela noite a dentro até dia.
Pensamento firmado na vida
a lembrar-me da mulher querida
nesta plena e total nostalgia.
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