quinta-feira, 15 de abril de 2010

O AMOR QUE SINTO

Carlos Celso-CARCEL

Eu sei que te amar não é direito,
pois, teu amor já tem direito escrito,
porém, a badalar sinto no peito
o proclamar deste amor restrito.

Que faço eu? se não consigo impor
ao coração limites de esperança,
então, permito, sinta muito amor
e faça do sofrer uma bonança.

Acho, jamais terei o teu amplexo
mas não é isto que me trará complexo,
eu permaneço a te amar deveras.

Quisera proceder telepatia,
fazer que sintas, nem que seja um dia,
este amor que é puro e não quimeras.

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