terça-feira, 12 de julho de 2011

FRÁGIL PUJANÇA

Carlos Celso Uchoa Cavalcante (12/julho/2011)

Como queria encontrar um canto
onde pudesse derramar meu pranto!
no entanto...
sou obrigado a me expor ao mundo.

Ao fundo
na vastidão que embeleza as vistas
eu vejo ou escuto os artistas,
da mãe natura, mostrar os talentos.

Momentos...

Quando ao longe ouço os bem-te-vis
bem perto observo os colibris
a derramar amor sobre florais
nos campos, também, vejo animais
a saltitar em clima de alegria
daí quando retomo a nostalgia
dos tempos idos que não voltam mais.

Meus ais
são embargados lá dentro da alma
obrigando-me a uma falsa calma
que não possuo e que me tortura.

Só amargura
ao ver o mundo em cruel mudança
distante de um fio de esperança
onde a mentira serve de acalanto
deixem meu pranto!
quando um dia não mais suportar,
tudo que ainda haja inundar
e afogar meu resto de pujança.

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