sexta-feira, 2 de setembro de 2011

MÚTUO DESEJO

Carlos Celso Uchoa Cavalcante (02/setembro/2011)

Há tanto tempo eu a desejei,
sem perceber, ela também à mim;
um dia encontrando-a num jardim
colhendo flores, lhe cumprimentei.

Como em mágica nasce um lampejo
dali, saimos, para uma alcova
onde pudemos colocar à prova
nús, abraçados, mútuo desejo.

Introduzindo-me no corpo anexo
sentia o derrame do seu sexo
a misturar-se ao esperma meu.

Com muito amor vivemos nosso coito,
você afoita, também eu afoito,
e um desejo antigo aconteceu.

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