(Carlos Celso-CARCEL)
Sobre o teto do meu quarto
gota por gota caía
da chuva que entre sonhos
do leito interno eu ouvia.
Sonhava mesmo acordado
com os olhos entreabertos
fitava o teto do quarto
via teu vulto de perto.
Mas a chuva persistente
a barulhar no telhado
nada me tirou da mente.
Não dormí um só momento
passei a noite em claro
contigo no pensamento.
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