(Carlos Celso-CARCEL)
Quando me deito olho no vazio
em minha frente eu te vejo linda
na cama gélida eu sinto frio
a noite é longa, parece infinda.
As horas passam, já é madrugada
tudo é silêncio, eu estou sozinho
sem sono ouço apenas a pancada
do coração que bate bem baixinho.
Amanheceu, a passarada canta
fragilizado um corpo se levanta
e este pobre corpo é o meu.
Abro a porta vejo que é dia
mais uma noite e sem alegria
até pareço um corpo que morreu.
(16/julho/2007)
Nenhum comentário:
Postar um comentário