domingo, 30 de agosto de 2009

MAIS UMA NOITE

(Carlos Celso-CARCEL)


Quando me deito olho no vazio
em minha frente eu te vejo linda
na cama gélida eu sinto frio
a noite é longa, parece infinda.

As horas passam, já é madrugada
tudo é silêncio, eu estou sozinho
sem sono ouço apenas a pancada
do coração que bate bem baixinho.

Amanheceu, a passarada canta
fragilizado um corpo se levanta
e este pobre corpo é o meu.

Abro a porta vejo que é dia
mais uma noite e sem alegria
até pareço um corpo que morreu.


(16/julho/2007)

Nenhum comentário: