(Carlos Celso-CARCEL)
Eu, apenas eu, só eu
na mente um turbilhão de lembranças
vendo a escassez das esperanças
o descumprir das leis do galileu.
Eu, apenas eu, quem sou?
ninguém! diante da disparidade
vendo a casta, a plebe, a humanidade
a mendigar um pão que não restou.
Eu, inerte, apenas vejo
e triste os meus olhos lacrimejo
pela penúria de um povo que almeja.
Eu, sei que há mesas onde não há pão
enquanto em outras mesas com faizão
falta amor e tudo mais sobeja.
(23/dezembro/2007)
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