domingo, 30 de agosto de 2009

EVASÃO

(Carlos Celso-CARCEL)


Alguns instantes só, que satisfazem,
me outorgou a vida em um dia;
um misto de rancor e alegria
era todo o conteúdo que dispunha.

Tal evidência que jamais supunha
acontecera em forma de miragem,
o surgimento terno da imagem
cândida, doce, simplesmente a tua.

Das coisas belas que se insinúa,
insinuei errado tu ficares,
porque, não sei, te fostes ou me fui.

Hoje meu peito é sólido que rui
na condição daquilo que concreto,
foi incompleto, tornou-se abstrato.

Um comentário:

chagoso disse...

Obrigado pelo convite. Lindos poemas li por aqui.
Vou acompanhar seu blog, doravante