quarta-feira, 17 de novembro de 2010

E R M O

Carlos Celso-CARCEL (17/novembro/2010)

No silêncio ecoa o meu grito,
sinto-me aposto no meu púlpito,
quem sabe? eu escute, assim, de súbito,
a resposta vinda lá do infinito!

Perguntas engasgadas, a garganta;
a mente confusa já quase insana,
índole que o próprio ser profana
nas induções que a mentira acalanta.

Passado, tempos idos, inocência!
ávidas lembranças de decência
a misturar-se ao presente iníquo.

Hoje um modernismo se mistura
com o degredo de nação futura
onde o devir poderia ser profícuo.

Nenhum comentário: