Carlos Celso-CARCEL (17/novembro/2010)
No silêncio ecoa o meu grito,
sinto-me aposto no meu púlpito,
quem sabe? eu escute, assim, de súbito,
a resposta vinda lá do infinito!
Perguntas engasgadas, a garganta;
a mente confusa já quase insana,
índole que o próprio ser profana
nas induções que a mentira acalanta.
Passado, tempos idos, inocência!
ávidas lembranças de decência
a misturar-se ao presente iníquo.
Hoje um modernismo se mistura
com o degredo de nação futura
onde o devir poderia ser profícuo.
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