Carlos Celso-CARCEL (16/novembro/2010)
Vejo-a de perto, vindo, sorrateira,
busco coragem, tento ser um forte,
mas quem o é? se quando chega, a morte
não nos avisa, ela é traiçoeira!
Exuberante vida com alarde
eu pude ter, mas nunca imaginando
que ela, um dia, fosse assim chegando
furtivamente, cruel e covarde.
Realidade! em nada me iludo,
sei que não há para defesa escudo,
mas, mesmo assim, pra sí caminho não abro.
Que demorasse a chegar, quisera!
enquanto eu aqui nessa quimera
vou rabiscando um soneto macabro.
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