Carlos Celso-CARCEL (19/novembro/2010)
Por ocasião do falecimento do meu primo/amigo/irmão.
Como se fossemos irmãos,
éramos primos, eu e Raimundo;
um sentimento de respeito tão profundo
unia, entrelaçando, nossas mãos.
Enquanto a vida quis, compartilhamos
momentos que a gente não esquece,
mas com o passar do tempo se envelhece,
envelhecemos e nos dispersamos.
O dispersar causa a distância ingrata
e um dia a notícia que maltrata
surpreendentemente alguém ma deu.
O telefone toca, eu atendo,
voz embargada, eu daqui, tremendo,
ouço dizer: Raimundo morreu.
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