(Carlos Celso-CARCEL)
Não é de gosto que profiro a mágoa,
não é com risos que profiro a dor,
não é por sede que derramo a água
e se me aqueço não é por calor.
Será por ódio que você me xinga?
ou por bravura que você me insulta?
que mal te fiz, de que você se vinga?
porque sou triste e você exulta?
Sou transparente no que sinto e quero,
até magoado mesmo assim venero
você com seu amor tão adverso.
Sinto uma dor pungente no meu peito
e submisso a esse teu conceito
vivo distante do teu universo.
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