sábado, 28 de novembro de 2009

QUE PAI SOU EU?

(Carlos Celso-CARCEL)


Um grande pai pra tí desejei ser,
tive alegrias, também fiquei triste;
eras pequeno, nada disto viste
e se visses, como entender?

O sentimento é coisa abstrata,
a gente o tem e dá, não se percebe;
às vezes, quando em troca se recebe,
toda alegria no ser se retrata.

Naturalmente vê-se no semblante
o amor luzente em forma irradiante
quando a se sentir felicidade.

Hoje, porém, chego a sentir tristeza,
de nada mais eu posso ter certeza.
nem mesmo que pai sou, sem vaidade.

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