(Carlos Celso-CARCEL)
A terra por onde ando
talvez tenha até palmeira
e sabiás laranjeira
sobre a folhagem cantando.
Eu é que no meu reduto
cerebral sem devaneio
mesmo um pequeno gorjeio
faz tempo que não escuto.
Ouço sussurros e gritos
às vezes sons esquisitos
no meu subconsciente.
Canto aqui a minha terra
onde um grande exílio encerra
à quem chamam brava gente.
(06/fevereiro/2006)
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