segunda-feira, 7 de setembro de 2009

ÀS VEZES

(Carlos Celso-CARCEL)


Às vezes tenho raiva de mim mesmo,
não sei guardar no peito um sentimento,
deixo transparecer o sofrimento
que me transforma, então, num ser a esmo.

Às vezes penso até em me punir
por ser assim comigo incoerente;
às vezes penso que podia a gente
ser o que fosse mas sem se ferir.

Às vezes sinto que a dor ajuda
e que também às vezes até muda
as consequências vindas de reveses.

Às vezes sinto o coração em chama,
chora minh'alma, o ego reclama,
eu sinto forte que te amo, às vezes.

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