domingo, 6 de setembro de 2009

GAIVOTA MULHER

(Carlos Celso-CARCEL)


Ergo o olhar, eis algo bonito
dentre as núvens rasante um lúmen brota
flutuando sutil uma gaivota
embeleza do alto o infinito.

Elegante no seu vôo ufano
a gaivota parece desfilar
de repente imagino-a vaguear
sobre as ondas azuis do oceano.

A beleza que vejo indescritível
no meu ego me deixa presumível
que a gaivota que vejo ela quer.

Me dizer de uma forma nascitura
emanando de sí essa candura
que a gaivota que vejo é mulher.


(06/maio/2008)

Nenhum comentário: