(Carlos Celso-CARCEL)
Vou deitar com você, no pensamento;
não sei como será a minha noite,
neste instante lá fora sopra o vento
sacudindo a folhagem num açoite.
Aqui dentro de casa a cama fria,
as paredes, a minha solidão
submergem meu ser na nostalgia
e alimentam a minha obsessão.
Quero vê-la nem mesmo seja em sonho,
abraçá-la e tê-la junto a mim
nas carícias sutís como suponho.
Os lençóis em completo desalinho
nesta cama deitarei mesmo assim
com você, no pensar, mesmo sozinho.
(07/julho/2007)
Nenhum comentário:
Postar um comentário