quinta-feira, 10 de setembro de 2009

MAGOADA

(Carlos Celso-CARCEL)


É triste, ver-te assim magoada
comigo, sem saber qual o motivo
falta-me ânimo, perco lenitivo,
fico perdido sem saber de nada.

O teu olhar risonho, hoje tenso
com o meu olhar fez que quase parasse,
pelos vazios do lugar vagasse
prisioneiro de um sofrer propenso.

Quando te vejo a sorrir, feliz,
felicidade tua minha fiz,
só não assumo a tua beleza.

E nessa mágoa sem ter a razão
permito ao meu pobre coração
compartilhar de uma vã tristeza.

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